O termo “plantas daninhas” surgiu quando o homem iniciou suas atividades agrícolas e separou as espécies “benéficas” (plantas cultivadas) das “maléficas” (plantas não cultivadas).
Artigo retirado da Revista Cultivar.
Há três teorias para explicar o surgimento das plantas daninhas: (a) seriam espécies selvagens que foram se adaptando e sendo selecionadas pelo contínuo distúrbio do habitat; (b) seriam resultantes de hibridações entre espécies selvagens e cultivadas; e (c) poderiam ser provenientes do abandono de espécies selvagens durante o processo de domesticação.
Como conceito amplo e generalista, os termos “daninhas” ou “invasoras” são utilizados para qualquer espécie de planta que ocorre onde não é desejada pelo homem. As plantas daninhas podem ser silvestres, selvagens ou nativas, ruderais, mato e inço.
Espécies herbáceas ou lenhosas que fornecem flores ou frutos e que podem ser utilizadas na alimentação humana sem a necessidade de cultivo, no entanto, não possuem as características das espécies de plantas cultivadas (exemplo: amoras silvestres).
População ou comunidade de plantas herbáceas ou lenhosas que compõem um ecossistema natural de uma determinada região.
Espécies de plantas, geralmente herbáceas de pequeno porte, que durante o processo evolutivo se adaptaram a ambientes antrópicos, ocupando beiras de calçadas, terrenos baldios e outros tipos de ambientes urbanos.
Vegetação constituída de plantas não cultivadas, de porte médio, geralmente sem qualquer utilidade para as necessidades de alimentação humana.
População ou comunidade de plantas que se desenvolvem espontaneamente, não possuem atrativos ou atributos agronômicos, porém, apresentam capacidade de rápida dispersão em áreas preparadas para o cultivo.
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