Dificuldades na identificação dos sintomas do complexo de doenças no milho geram dúvidas no campo

Entre os fatores que garantem a boa produtividade do milho, a sanidade das plantas é um dos mais importantes.

As doenças que afetam a cultura podem impactar na produção de forragem, de sementes, de grãos e interferir na qualidade das espigas para a indústria e o consumo in natura. Atualmente, o complexo de enfezamentos e viroses estão entre as principais preocupações para os produtores do cereal em Mato Grosso. Para falar deles, a Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT) terá um painel exclusivo no III Encontro Técnico Milho, evento que a instituição realiza nos próximos dias 24 e 25 de novembro no formato online.

Além dos pesquisadores da Fundação MT, Felipe Araújo e Karla Kudlawiec, também participam das discussões do painel Roberto Carvalho, da LongPing e Paulo Garollo, da Bayer. Um dos principais tópicos a serem abordados pelos especialistas será a dificuldade de identificação do que está ocorrendo na lavoura, a partir de sintomas visuais. Atrelado a disso, fazer a diferenciação do que é complexo de enfezamentos, transmitidos pela cigarrinha Dalbulus maidis, e demais doenças e viroses.

Na nossa visão existe essa dificuldade, vamos compartilhar algumas informações para gerar discussão em torno do assunto e falar da sanidade das lavouras de forma geral”, destaca Araújo.

O pesquisador acrescenta que outras doenças estão na lista dos possíveis enganos de identificação por parte dos produtores. “Sintomas que estão sendo confundidos como se fossem de enfezamentos, podem ser reflexo do ataque de patógenos que causam a podridão do colmo em milho. Também há incertezas na identificação de sintomas que são de mosaico-comum do milho, mas parecem ser do complexo de enfezamentos”, revela.

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