Neste 15 de novembro, diz a ONU que atingimos 8 bilhões de habitantes. E a população humana continua crescendo: em 2050, devemos ser 9,7 bilhões de pessoas. Como alimentar tanta gente? Como assegurar um planeta sustentável?
Revista Campo e negócio
Por volta de 1800, a população alcançava seu 1º bilhão. Foi quando Thomas Malthus fez sua terrível profecia sobre a incapacidade de a produção de alimentos acompanhar a explosão demográfica. Sem controle populacional, dizia ele, grassaria a fome e o mundo se arrebentaria em guerras. Por comida.
A mais famosa predição sobre o futuro da humanidade se mostrou a mais errada de todas. Graças ao avanço tecnológico, a produção de alimentos cresceu de forma impressionante, sustentando o avanço da civilização. Por volta de 1930, dobraríamos para 2 bilhões de seres humanos.
Decorridas mais 3 décadas, a população batia, nos anos de 1960, nos 3 bilhões de habitantes. Foi quando oikos começou a reclamar, originando a ecologia como disciplina científica essencial no aprendizado humano.
Superada a alimentação como fator restritivo –tornando a fome um drama relativo à distribuição, e não à produção– surgiram os problemas ambientais. A pegada ecológica na Terra só fazia crescer.
Assim chegamos aos 8 bilhões de habitantes. Em que pese a eterna e detestável desigualdade entre os povos e segmentos sociais, vive-se muito melhor que no passado. Basta ver a idade média das pessoas ao redor do mundo.
Desafios assustadores surgem e têm sido superados. Até quando?
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